sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Uma noite, um chocolate quente, algumas lágrimas...

    As luzes da cidade se mantiveram acesas, a dor que aplacava minha alma não atingia nem mudava nada. O Leve calafrio que percorria-me, arrepiando meus braço, externava as lágrimas que profundamente eu tentava conter. O aconchego de lar eu encontrei em uma cafeteria, próxima ao lugar no qual eu infeliz dormitava. Eu buscava abrigo em lojas, coisas, consumo. Eu buscava no exteriror aquilo que interiormente eu gritava desesperadamente para sanar. Viver dói, mas é uam dor... estimulante. Não te faz querer parar, pelo contrário, te faz querer cada vez mais continuar. Somos todos masoquistas os seres humanos.
    O cheiro quente do café para mim é aconchegante. Me lembra minhca casa... ambos abrançam-me a alma. Mas...são muito diferentes entre si.
    O meu vazio interno tentava se preencher com coisas!! Roupas, sapatos... Eu teorizava sobre preenche-lo com novos sonhos, novos objetivos. Mas no fundo eu sabia que um sonho já em deixvaa suficientemente preocupada. A falta da dança... sinto-a como um passarinho sente de cantar quando seu canto é duramente impedido. Talvez ela pudesse preencher esse vazio... sinto falta do seus objetivos, esforços, conquistas, perto disso a dor nos pés não passa de cosquinha. Não eram impostas, minhas metas eram livres, eu não era obrigada a alcançar, eu não precisava, apenas queria, desejava. Adiaria suas concretizações apenas com pesar, sme profunda dor e angústia que me consomem quando me vjeo distante da faculdade por mais um ano inteiro. Quando vejo meu sonho pendurado na janela por mais um ano inteiro.
    Um novo ano se aproxima. Novamente me vejo pequena e frágil diante dos novos desafios, das novas dores, dos infindáveis rios de lágrimas. Dor...Medo! Sei que farão parte de 2011. Eu só peço a Deus um pedacinho da sua misericódia. A concretização de parte do meu sonho, poder iniciar a construção da minha vida. 
     O calor da bebida se dissipara.
     As conversas ao redor pareciam se exaltar.
    Então percebi o frio do ar condicionado, meus dedos dormentes,  não sei se pelo frio, pelo sapato, ou se pela tristeza que se esvaía em suas pontas.
    Aponta do lápis parecia acabar, meu rosto úmido, uma garota mais que saía de casa para buscar conforto à sua dor...minha reflexão e desabafo haviam chegado ao fim.

sábado, 18 de dezembro de 2010



Ai que saudades tenho do ballet!!
Dos tutus
Dos pliés
Das broncas
Das dores
Das piruetas
De....tudo.
Que saudade de ser livre em um rodopio
Fixa em um equilíbrio
Flexível em um espacate
Saudade do cheiro de espetáculo
Das luzes, do palco, da fumaça
Dos olhos radiantes de uma plateia pronta a assistir o resultado de meus esforços,
o deleite da minha alma.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Aos mestres, com carinho ♥


    Meus três anos de ensino médio foram os anos mais difíceis que terei, imagino. Abri mão de tudo o que pude, o que não pude e até mesmo do que não quis, para poder concretizar a conquista do meu sonho: estudar direito na São Francisco. Não é fácil descobrir seu sonho aos 12 anos, especialmente quando você sabe o quão dificil será conquista-lo. Mas tem lados positivos: desde já você se prepara em todos os sentidos para ter as condições ideiais de conquista-lo.
    Após três longos anos de literal reclusão para estudo, eu entrei naquela sala para realizar A prova, a qual daria sentido aos três ultimos anos da minha vida, aos meus esforços diários de concentração, de aprendizado. Àquela conquista de formiguinha feita dia a dia, ano a ano. Eu estava… nervosa! Não podia conter meus impulsos, e meu corpo, claro, não pode suportar a pressão emocional enquanto eu tentava manter o racional estável. Foi uma prova curta, saí quase no prazo minimo: 20 questões em branco no gabarito. Eu já esperava a dificuldade em física e matemática, mas eu era boa demais para chutar 20 questões seguidas, não era daquelas alunas que ficam por um, mas sim, daquelas que passam com 10 a mais. Orgulho…




    Fui para casa, esperei o dia da chamada, ansiosa. Sentia algo que hoje tento qualificar como calafrio, não era bem isso, mas tão ruim quanto. A lista!!  A…. Ana isso, Ana aquilo, nenhuma Ana Julia Aguilera…olhei de novo, de novo e… de novo. Não pode ser! Deus?! Isso existe? Então como após tanto esforço, tanta dedicação, tanto reconhecimento por parte de todos acerca do meu esforço e uma ausência do meu nome naquela lista? Espera aí! Quantos pontos eu fiz afinal? Corrige, conta… conta de novo, de novo… sim, a dor seria como incontáveis alfinetes entrando nos meus olhos, enquanto meu cérebro traduzia a imagem de cada um. Foi por um ponto que eu não passei. Choro, angústia, blasfêmia, cadernos rasgados, vontade de quebrar tudo, por o mundo abaixo. Nada disso diminuía aquela dor, apenas o colo e o afago da mãe que me acompanhou todos os dias, viu meus esforços, e realmente entendia minha dor, fizeram aquela poeira baixar para que eu pudesse me recuperar.
    Plano B:  fazer cursinho em São Paulo. A cidade dos sonhos, porém, o motivo que me trazia a ela era meu pior pesadelo. Dificuldades incontáveis para aquela menininha que só entendia de quimica, gramática, geografia, história… Como viver em um mundo sozinha, longe das asas da minha mãe, se o que eu sei não poderá ser aplicado à convivência? Mas eu tive uma boa instrutora, acho que ela sabia dos meus planos e me ensinou praticamente tudo antes que eu iniciasse a minha conquista.  A cidade, o cursinho, a aula. Eu queria simplesmente gritar  e despedaçar cada pedacinho do meu corpo, porque para mim, eu não merecia andar por esta Terra, comer, poluir, gastar. Eu não era digna.
   




    Então vocês aparecem, conectam o microfone na lousa, sobem no palquinho, se apresentam, e começam a falar sobre tudo aquilo que eu já sabia. Meus olhos se enchem de lágrimas. Mas essas já não são mais a dor que me afligiu dias atrás… são lágrimas de…. Felicidade?! Nossa… vocês foram um bálsamo às dores da minha alma. Um prazer inebriante acordar todas as manhãs para ve-los… tenho certeza que meus olhos cintilavam enqnto assistia vocês tão empenhados em me fazer entender aquilo que antes eu duramente buscara sozinha.
    Chegou julho e eu realmente senti  falta de vocês:  das aulas, das piadas, brincadeiras, do carinho que vocês dedicavam  a nós alunos. Eu nunca tinha pensado em agradecer porque parece tão óbvio o efeito mágico que vocês têm sobre nós. Mas acho que o mínimo que eu posso fazer para agradecer é tentar alcançar nos seus olhos a mesma intensidade de brilho que aplaca os meus ao ve-los, ao acreditar no conhecimento, na sabedoria.
    Vocês são mestres, são inspirações, incentivos. São, como costumo dizer carinhosamente aos cativadores do meu afeto, o calor do sol aquecendo meu rosto em um dia de verão, a brisa fresca que arrasta meus cabelos, fazendo com que eu me sinta viva, estimulada a viver e me tornar , para alguém, algo próximo do que vocês representam para mim.
    Muito obrigada por todas as aulas, obrigada pela injeção de ânimo e saibam que, nunca, jamais, vocês sairão da minha memória.
                                                                                    Carinhosamente,
                                                                                   A. J. A. G.


Créditos das imagens: Deviant Art

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Planejando e frustrando.


   Eu não espero que vc esteja aqui no dia mais importante da minha vida. Pq esses dias não ocorrem como planejamos e invariavelmente vão na contramão, mas ainda assim eles são grandes dias e  a realização positiva não está em uma centena de fatores externos como vc, o tempo, o lugar. O bom andamento das coisas está dentro de nós mesmos, em quão preparados estamos para encarar e carregar o grande, o quão preparados estamos para carregar essa experiência e ter espaço sobrando para os próximas que virão, atreladas a este ou não.
 
  



   Ao longos dos meus não vastos dezoito anos convivi com uma garota... calculista. Eu tentava planejar cada fala, cada momento, e a cada instante eu percebia que isso era simplesmente inútil. Aquilo que fiz de improviso saiu infinitamente melhor do que aquilo que fiz baseada em cálculos de longa data.
   Isso me leva a alguns questionamentos, a começar pelo curos que escolhi para graduação... desde os sete anos penso nisso, desde os doze me decidi definitivamente por aquele que smepre foi constante. Quis outras coisas? Seempre, masa direito sempre esteve sólido na minha lista.
    Meus melhores textos, minhas melhores frases, minhas melhores piadas, tiradas e ironias são tão espontâneos que praticamente me saltam pela boca e pelos dedos. Um impulso incontrolável.
    O dia do meu vestibular do ano passado foi planejado durante anos e infelizmente, nada correu como eu esperava. Esse ano, decidi acordar e viver o dia como qualquer outro, foi bastante próximo das espectativas, talvez não tenha sido melhor pq mesmo assim pelo menos uma dezena de coisas foram previamente planejadas. Mas é que deixar tudo nas mãos do dia seguinte, do acaso, dá um frio na barriga, e essa sensação me é bastante desconfortante, vocês conseguem achar essa sensação... boa? Mesmo qndo a sinto em um parque de diversões, ou no primeiro encontro, eu a acho péssima, torço para que acabe logo, e acho que a graça dla está exatamente na sensação de alívio que ela deixa quando parte.
    Fim do ano. Nova pilha de novos planos para o novo ano, mols e mols de incertezas, milhões de sonhos engavetados, incontáveis vontades ansiosas e gritantes, esperando para ser saciadas.
   


   Nova meta: parar de planejar. 

Até o próximo!
=**

Créditos das imagens: Deviant Art e Google ^^

Sobre o íntimo

Nos dois últimso dias tenho tentado um ócio produtivo em meu pequeno quarto no coração da cidade de São Paulo.
Dois filmes, uma mesma mensagem: nós mentimos para os outros, ou para nós mesmos, para simplesmente poder evitar de enxergar aquilo que está profundamente marcado em nós, a nossa essência.
Por que tentamos nos esconder tanto?
   Pq cobrimos cada pedacinho de nós para que os outros não vejam, não tenham acesso?
   Ainda mesmo que essa essência seja algo tão belo, digno de um filme, e lagrimas de boa aprte do público ao fim dele.
   Tive a sorte (?) de ser criada por uma mãe psicóloga, bastante experiente sobre o íntimo humano, certa vez eu disse para ela que nem smepre eu era com as pessoas quem eu realmente era, que as vezes dizia coisas q n pensava realmente, e fazia coisas q eu n qria realmente fazer, ou deixava de fazer... enfim, a minha doce mestra olhou-me nos olhos e disse, com a serenidade de quem jah teve mtos anos nesta Terra, que todos nós temos máscaras, nós as usamos para nos escondermos, pq no fundo, na essência, todos somos frágeis. Concluí que se somos machucados tão profundamente não podemos ser curados como consertamos as nossas máscaras, a cura do nosso íntimo ferido demanda muito mais que tempo e reflexões.
   Então para que serve a nossa essência? Para colocarmos em uma redoma de vidro assim com a Fera fez com sua bela rosa e consigo mesmo? Não deveríamos pelo menos. Cedo ou tarde intuimos que o que conquistamos com nossas máscaras não é sólido, não é....essencial. Não que não haja complexidade sinceridade, mas é que entre máscaras não há...realidade! Não se pode viver uma farsa embaixo de lençóis com aquele que será seu amante, companheiro...suporte. Não se pode enganar a quem amamos e a quem nos ama...as máscaras tb sofrem a ação da gravidade: sempre há um lugar que podemos chamar de íntimo e dentro desse lugar nós sempre somos nós mesmos.
    Particulamente, desde pequena escolhi meu quarto. É um lugar especial da casa para mim, não que não ame o sofá da sala, não ame a cozinha e a possibilidade de inventar maravilhas ( e desastres...) culinários por lá.... mas ;e que meu quarto.... meu quarto tem um cheiro que sempre me diz: "Entra Ana, sinta-se à vontade, exponha seu cerne, minhas paredes e cortinas são suficientemente sólidas para abrigar todo o seu Eu". Infelizmente meu quarto é um lugar bastante...singular, não é apenas onde durmo, precisa ser o lguar onde passo longo tempo, e se impregna dessa cheiro de mim que não sei definir, mas é ele o principal fator que me põe... "nua".
    Com essa pequena dificuldade, pois atualmente me vejo morando em um.... cubículo, no ql apenas durmo e passo tardes exaustas e exaustivas qndo meus neuronios pedem pausa de quimica e geografia, eu tenho descoberto outros lugares que... nos despem.
    Amigos! É incrível como sou uma completa palhaça perto daqueles com quem encontro aquela afinidade indescritível que nos torna amigos de infância na primeira hora, e o mais incrível é que essas amizades são extremamente sólidas! A minha teoria é que essas pessoas são dotadas de uma visão X-RAY (aushaushuash) que nos enxerga profundamente, e essa visão as despe para nós ao mesmo tempo. O problema é que penso que não poderemos nos esconder dessas pessoas, ainda que este seja nosso desejo. A vantagem é que nem nós, nem eles, sabemos o quão poderosa é essa visão e até onde ela é ou não verdadeira. Essa é a mágica. Mas até hoje, todas as pessoas que vi e me viram, foram dignas dessa visão.
    Os dois filmes que vi tratavam de uma personagem masculina extremamente...promíscua...e mentirosa. Um, mentia para todas as mulheres fazendo-as se apaixonarem por ele e o outro, jamais mentia para alguém, mas mentia para si sobre seus sentimentos. O primeiro, descobriu seu amor ainda menininho e teve sua chance com ela em um baile do colégio, infelizmente na adolescência somos tão inseguros, inexperientes, e ele perdeu sua chance para o "garanhão" do pedaço. Depois disso tornou-se um garanhão, teve todas que "quis" mas a que realmente amou fugiu, teve meod do que sentiu e até quando pode escondeu esse amor. O segundo, conheceu A garota na faculdade, no meio de uma festa em um... alojamneto imagino, entrou no qaurto dla e deitou-se na cama pensanod ser sua colega de quarto e ooops, n era...hehehe, forma para a sala tratar dos olhos irritados dle por um banho de perfume, ela o ofendeu sendo sincera, ele se apaixonou, ela também, ambos negaram e se tornaram melhores amigos por mais de uma década. Até qndo ela faz uma viagme de 6 semanas para a Escócia, conhece um duque e convida seu amigo par ser.... dama de honra! Ele se convence do próprio amor e luta para convence-la a aceita-lo. Poupei os finais felizes pq são bastante óbvios mas, busquei além do suspiro e da umidade nos meus olhos, algo mais... essencial sobre esses filmes.

    Espero que tenham gostado, finalmente estou de volta à ativa nos blog e dessa vez é para ficar, terão de me aguentar...hehehe, ainda que sejam meros fantasmas.
    Até a próxima reflexão.
    =**

domingo, 12 de dezembro de 2010

Sobre estar sozinho (Flávio Gikovate)

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.


O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.


A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei.


Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.


A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo.


Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.


Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.





O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado.


Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade..


Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.


Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.


Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não à partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.


O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação,há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...


Crédito da imagem : Deviant Art

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Trecho de reflexão...

"Porque sinceramente eu  não vim para o mundo pra colecionar na minha memória e no meu íntimo diferentes perfomances de línguas alheias na minha boca e mõos passeantes  no meu corpo, acho isso mto pouco"