sábado, 17 de janeiro de 2009

Ainda espero.

" A caixa do correio está tão vazia qnto qlqr outro canto daki. Faz meses que você foi embora, alegando necessidade de se encontrar. Talvez seja mais um caso de Anita e Atina, mas antes que alguém lembre do livro e pense no Curinguinha e Curingão vou mudar o rumo da história.
É triste aki sem vc, essa casa, essa cidade, esse país...
O frio, a neve; parecem que me entram pelo dedos e se alojam em meu peito kda vez q constato que vc não vai voltar. Sei que vc me ama, vc sabe que tb te amo, mas... É inevitável qndo as coisas acontecem cedo e fácil demais, que se acabem da mesma forma.
Foi...aliás foram, a sua risada e o senso de humor que conquistaram o meu amor. É claro que a lua, a fogueira e o mar ajudaram, mas eu nem lembraria de tudo aquilo se lá não estivesse vc, se aquela não tivesse sido a noite em que mais juras de amor foram feitas. Mas como disse Shakespeare, a gnte aprende que beijos não são contratos selados. E a vida e o íntimo humano guardam mais suspresas do que a nossa individualidade pode compreender.
Eu vou te esperar nem que seja por mil anos, escrevi e vou escre ver mto mais cartas e enviá-las ao mundo todo, rezando, torcendo; para que você se encontre logo e volte: para nossa casa, para mim, para o meu peito que espera vazia por você!"

Nenhum comentário: